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Tema 01 - ERA UMA VEZ

Reflexões do autor sobre o tópico no contexto da inexposição.

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Sinopse de NOVENADAVIDA - Dois auditores fiscais observam a movimentação urbana de um guarda-livros, suspeito de escriturar desvios contábeis de uma alfaiataria. Na investigação, seguem um percurso por nove canais de drenagem sanitária da cidade. Ao final, vão descobrir uma realidade complexa que envolve a ambos, levando-os a questionarem suas convicções.

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Canal Zero de NOVENADAVIDA (resumo do roteiro)

 

Dois auditores de uma organização fiscal independente são encarregados de investigar um guarda-livros, suspeito de escritas contábeis irregulares para lojas comerciais na cidade de Santos. Os dois se encontram num sábado, por volta da meia-noite, na ponte pênsil da cidade vizinha de São Vicente, onde, segundo algumas evidências, o guarda-livros e um de seus clientes iriam tratar sigilosamente de procedimentos para o registro de operações secretas.

Face ao horário e ao histórico sinistro do lugar, os auditores (Audite Nova e Nihil Ultra) são levados a imaginar um desfecho trágico para a inusitada reunião, um assassinato ou talvez um suicídio. Observando em espreita o guarda-livros e seu misterioso cliente, são surpreendidos por um estranho diálogo entre ambos. Nas sombras da noite, o guarda-livros manifesta ao cliente o seu desejo de renunciar à imortalidade da alma, em meio a imagens de anjos e cantos velados de questões ancestrais.

Um dos anjos (o anjo do guarda-livros), usando o enigmático cliente como porta-voz, sugere que o guarda-livros vá a um cinema local, assistir a sessão da meia-noite a começar em instantes, promovida por um cineclube local. Ao término da sessão, um grupo de cineclubistas se reúne em outro cinema, numa antiga praça da cidade, para um debate sobre o filme.

Lá, os cineastas e críticos (kyneaztaz e krytykos) que comandam a sessão de debate decidem aceitar o pleito de renúncia do guarda-livros, condicionado a um percurso que ele deveria fazer pelos nove canais da cidade de Santos. Uma novena forense, num intercâmbio com seres de diferentes configurações, pertencentes a diversas sedes da realidade. E guiado por doze traçados de âmbitos da percepção e do conhecimento.

Diante de tudo o que presenciam, os auditores percebem que a natureza contábil dos atos sob sua investigação é apenas um disfarce, uma camuflagem institucional, de uma atividade não catalogável nos planos de contas e dispositivos de controle fiscal de atos comerciais e econômicos, administrativos ou financeiros. E decidem aprofundar as suas observações, o que os levará a se infiltrarem naquele grupo de cineclubistas. 

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