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O Viajor ao Redor

Atualizado: há 3 dias


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TERMO DE ABERTURA do livro CANTOS CORRENTES


CuraTela da Inexposição Madame Pochette


Sinopse A protonauta Agnes Dellacroix consente participar de uma transferência de alta volatilidade, quanto à compatibilidade entre a configuração espectral do ser e a configuração perceptual da sede condicionante.


Submetida a uma confecção experimental de energiaria táxtil de grande incerteza, ela não conta com recursos apropriados, plurais e diversificados, para enfrentar as eventuais imposições sensoriais às quais estará sujeita. O único instrumento garantidor com dose razoável de confiabilidade é a possibilidade de um imaginário diálogo com uma espécie de alter ego, ou um contraponto de alteridade, representado por um cantor, Paulinho da Vila.


O objetivo da transferência é aprofundar os estudos sobre concepções, intensamente debatidas pelos kyneaztaz e kryptykoz, a respeito de um suposto e possível estatuto fenomenológico do inexversus, e que os arquitextores decidem testar com o uso de recentes aprimoramentos na tecnologia de transferência de vultos (seres espectrais).


ATA DE LANÇAMENTO


Pareceres, previsões, orientações dos arquitextores, em mesa redonda no gabinete da Coxia, em Cine Inex.



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Tema 01 - ERA UMA VEZ


Tema 02 - DE OLHO NA TELA


Tema 03 - A NOITE AMERICANA


Tema 04 - PERSONA


Tema 05 - LIMITES


Tema 06 - NA TRILHA DA MÚSICA


Tema 07 - CAFÉ SOCIETY


Tema 08 - LINHA DE MONTAGEM


Tema 09 - ASSINATURAS


Tema 10 - THAT´S ENTERTAINMENT!


Tema 11 - THE TALK OF THE TOWN


Tema 12 - ESCOLA DE CINEMA






ANTES DO LANÇAMENTO




Quem está ao redor de nós? Quem ao nosso lado está? À destra ou à sinistra? E à frente? E atrás? Por trás? Por detrás?


Quem passa ao redor de nós? Que circula e nos circunda. No arredor de uma rotunda que nos centra.


Que nos cega. E ensurdece. Emudece. E empedrece. E se quem passa ao redor de nós nos atravessa? E adiante segue?


Será viajor? De que plagas vem? Por quais mares vai? Nauta de águas profundas, nauta de nuvens voláteis, nauta de magmas e plasmas?


De onde nos chega? Para onde parte? Somos um apenas, entre os portos de suas rotas, mais um lançamento em algum provável Diário de Bordo?




À NOSSA VOLTA


ABZé, ou ABZeh, ou ainda ABeZeh, nunca se soube bem... É um dos nossos? Ou é tão só um dos nós que nos entrelaçam? Foi tal tipo de especulação que fez começar tudo. A inexperiência das inexcursões pelas realidades perceptuais do universo. Não só foi um processo vagaroso, lento, como também demorou para começar. Afinal, ninguém se dava conta do que havia por detrás daquela frágil criatura que viva sob a ponte, ermitão urbano. Precisou de um acaso para que viesse à tona das águas poluídas do canal.


  1. ABZé


  1. POEMA DOMÉSTICO



 
 
 

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